Maurren Maggi e a filha Sofia (Arquivo pessoal) |
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São Paulo - O Atletismo é o esporte em que ninguém é excluído. Não importa o biótipo da pessoa. Sempre haverá uma prova para quem quiser praticá-lo. Na pista, no campo, na rua, no parque, na montanha, na praia. Nunca faltará lugar para quem quer caminhar, correr, saltar, lançar... E o mais importante é que não há diferença de tratamento de gênero. Homens e mulheres competem igualmente no Brasil e no mundo.
Atualmente, no Campeonato Mundial de Atletismo, são disputadas em números iguais provas masculinas e femininas. Desde a edição de Londres em 2017, são realizadas 24 provas entre homens e 24 entre as mulheres. A última prova incluída no programa foi a dos 50 km marcha atlética.
Antes, na década de 1990, já haviam entrado o salto triplo, salto com vara, lançamento do martelo e os 3.000 m com obstáculos. Em 1988 começou a disputa dos 10.000 m feminino em Olimpíadas e quatro anos antes, as mulheres começaram a disputar a maratona.
Também a maternidade revelou-se algo absolutamente normal. Tanto que já na Olimpíada de 1948, uma holandesa, já mãe de dois filhos, Fanny Blankers-Koen, ganhou a medalha de ouro em quatro provas. No Brasil temos também um grande exemplo: Maurren Higa Maggi, mãe de Sofia, foi campeã do salto em distância em Pequim 2008.
"No Atletismo, temos milhares de mulheres praticantes, muitas delas já com filhos", diz o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Warlindo Carneiro da Silva Filho. "Em meu nome e da CBAt parabenizo todas as mães atletas", afirma Warlindo.