Robson Caetano da Silva

Robson Caetano da Silva

Data e local de nascimento: 4/9/1964, no Rio de Janeiro (RJ)

Prova: 100 m, 200 m, revezamento 4x100 m

Principais conquistas: Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 nos 200 m e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 com o revezamento 4x100 m; medalha de bronze no Mundial Indoor de Indianápolis-1987; quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos: ouro nos 100 m e nos 200 m em Havana-1991, prata nos 200 m em Indianápolis-1987 e bronze com o 4x100 m em Caracas-1983.

Um dos melhores velocistas da história do atletismo brasileiro, tem entre muitas outras conquistas duas medalhas de bronze olímpicas: nos 200 m nos Jogos de Seul-1988, na Coreia do Sul, e no revezamento 4x100 m nos Jogos de Atlanta-1996, nos Estados Unidos.

Na sua vitoriosa carreira de 22 anos - de 1979 a 2001 -, disputou quatro Olimpíadas, de Los Angeles-1984 até Atlanta-1996. Em Barcelona-1992, na Espanha, ficou bem perto do pódio duas vezes, terminando em quarto lugar nos 200 m e no revezamento 4x400 m. Em Seul, ainda foi quinto colocado nos 100 m, prova que ficou famosa por causa da desclassificação do canadense Ben Johnson por doping.

A consistência nos resultados de Robson foi impressionante. Durante 10 temporadas, de 1985 a 1994, esteve entre os oito melhores do mundo nos 200 m. Outro exemplo importante: é recordista sul-americano dos 100 m, com 10.00 (1.6), desde o dia 22 de julho de 1988, marca obtida no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, na Cidade do México, até agora no início de 2021.

De todas as conquistas, a que mais significou para ele foi a medalha individual, única na história da velocidade do Brasil, apesar de todos darem mais ênfase ao recorde dos 100 m do que ao feito de disputar duas finais olímpicas na mesma edição, com direito ao bronze nos 200 m e ao quinto lugar nos 100 m.

Nos Jogos de Seul, dividiu o pódio com os norte-americanos Joe DeLoach (campeão) e Carl Lewis (prata). Em Atlanta, formou o revezamento com Arnaldo de Oliveira, André Domingos e Edson Luciano Ribeiro.

Símbolo de uma geração, Robson tem entre as suas conquistas o tricampeonato dos 200 m na antiga Copa do Mundo – Camberra-1987, Barcelona-1989 e Havana-1992, além de integrar os revezamentos 4x100 m ganhadores de prata em Camberra e Havana.

Ganhou o bronze no Mundial Indoor de Indianápolis-1987. Foi quarto colocado em três Campeonatos Mundiais: Roma-1987, na Itália, Tóquio-1991, no Japão, e Gotemburgo-1995, na Suécia.

Tem quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos: ouro nos 100 m e nos 200 m em Havana-1991, prata nos 200 m em Indianápolis-1987 e bronze com o 4x100 m em Caracas-1983, quando tinha apenas 19 anos.

Em 1989, foi campeão do IAAF Grand Prix nos 200 m, obtendo o seu recorde pessoal de 19.96 (0.4), no Meeting de Bruxelas, quando derrotou o supercampeão Carl Lewis. A marca perdurou como recorde sul-americano por 10 anos. Também foi campeão da Universíade de Duisburgo-1989 e é dono de 18 títulos no Sul-Americano de Atletismo.

O início – Nascido na comunidade de Nova Holanda, na Zona Norte do Rio de Janeiro, queria ser jogador de futebol, mas se encontrou no atletismo e foi revelado pelo Pentatlo Nacional, programa patrocinado pela Coca-Cola no início da década de 1980. Primeiro descobriu o salto em distância, orientado pela professora Sonia Risseti, no Botafogo. Os bons tempos nos 100 m e 200 m o levaram para as pistas.

Treinou depois com Carlos Alberto Lancetta e Carlos Alberto Cavalheiro, seu escudeiro em grandes conquistas e excelentes resultados.

Depois que parou de competir, Robson passou a exercer multifunções. Formado em Educação Física, Jornalismo e Artes Cênicas, foi comentarista da Rede Globo, Record TV, Grupo Bandeirantes e Fox Sports. Além de DJ, teve participação no filme Como Ser Solteiro e no programa de TV Escolinha do Barulho, encenou a peça A arte de viver da arte e participou do Dança dos Famosos, quadro do Domingão do Faustão da TV Globo.

Integra a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Programa Ídolos Loterias Caixa do Atletismo.