
Ronaldo da Costa
Atletismo
Ronaldo da Costa
Data e local de nascimento: 7/6/1970, em Descoberto (MG)
Provas: 10 Km, 15 km, meia-maratona e maratona
Principais conquistas: Bronze por Equipe no Mundial de Meia Maratona de Tynesyde (GBR)-1992; bronze individual no Mundial de Meia Maratona de Oslo (NOR)-1994; campeão da Corrida Internacional de São Silvestre-1994; medalha de prata no Mundial de Ekiden (maratona de revezamento) em Compenhague-1996 e bronze em Manaus-1998; recordista mundial na Maratona de Berlin-1998 com 2:06:05 para os 42,195 km.
É definido como um fenômeno brasileiro, o que é muito apropriado para resumir as suas conquistas. Bateu o recorde mundial da maratona nas ruas de Berlim, Alemanha, em 1998, para assombro do mundo, apenas 11 anos após correr a sua primeira prova, de 10 km em comemoração ao aniversário de sua cidade natal, a mineira Descoberto, em 1987.
O fundista mineiro já era dono de quatro medalhas em Mundiais, uma em Pan e havia batido um recorde brasileiro, quando chegou a Berlim, para a disputa da maratona. Vinha de resultados consistentes e na estreia havia completado a maratona em 2:09:95, em Berlim mesmo, no ano anterior.
A prova foi no dia 20 de setembro de 1998, com 28 mil participantes. Apenas a segunda maratona de sua carreira. Ronaldo venceu com novo recorde mundial para os 42,195 km, em 2:06:05, superando em 45 segundos o recorde anterior, que era 2:06:05 do etíope Belayneh Dinsamo, feito dez anos antes, em Roterdã (HOL).
A marca de Ronaldo continua sendo o recorde brasileiro e sul-americano – foi a primeira pessoa a correr a maratona com um ritmo inferior a 3 minutos por quilômetro. Por essa quebra de parâmetro, os organizadores da Maratona de Berlim, uma das provas mais rápidas do mundo, atribuem o fato ao brasileiro. Ao todo correu quatro edições em Berlim, as de 1997 (5º), 1998 (1º), 2002 (16º) e 2003 (17º).
Foi preciso trabalhar muito, primeiro com o treinador Henrique Viana e depois com Carlos Alberto Cavalheiro – que também foi treinador de Robson Caetano, atleta de carreira consagrada na velocidade.
Antes de atingir o ápice em Berlim, o fundista mineiro fez muito sucesso em provas longas, tanto na pista como na rua. A primeira conquista oficial em um evento de ponta alcançou aos 22 anos, na edição inaugural do Mundial de Meia Maratona, em 1992, disputado na cidade inglesa de Tynesyde – ajudou o Brasil a ganhar a medalha de bronze por equipe, junto com Delmir Alves dos Santos e Artur de Freitas Castro.
Na edição de 1994, Ronaldo subiu novamente ao pódio, para receber mais uma medalha de bronze, desta vez na classificação individual. O evento foi disputado em Oslo, na Noruega, e o brasileiro fez os 21,1 km da prova em 1:00:54 (24 de setembro de 1994, sua melhor marca pessoal), atrás do marroquino Khalid Skah, campeão olímpico em Barcelona-1992 dos 10.000 m, e do mexicano Gérman Silva, bicampeão da Maratona de Nova York.
No mesmo ano, Ronaldo foi campeão da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, no dia 31 de dezembro de 1994 pelas ruas e avenidas de São Paulo. Fazia então nove anos que apenas atletas de países estrangeiros subiam ao ponto mais alto do pódio na prova. O último brasileiro a ganhar era José João da Silva, em 1985.
Em 1995, seu bom humor conquistou a todos na Vila Pan-Americana, em Mar del Plata, durante os Jogos da Argentina. Atletas de outros esportes, funcionários da organização e voluntários pediam para tirar foto com o fundista brasileiro. Ganhou o coração de todos e conquistou a medalha de bronze na disputa dos 10.000 m. Também nos 10.000 m, no Grand Prix de Nice, na França, em 1o de junho de 1996, correu em 28:07.73 e conseguiu o índice para os Jogos Olímpicos de Atlanta. Sua melhor marca pessoal nos 10.000 m é 27:53.23, de 5 de janeiro de 1995.
Ainda em 1996, estava na equipe brasileira ganhadora da prata no Mundial de Ekiden – maratona em revezamento, realizada em Copenhague, na Dinamarca. O Brasil ficou atrás apenas do Quênia e à frente da Etiópia. Junto com Ronaldo correram Tomix Alves da Costa, Delmir Alves dos Santos, Vanderlei Cordeiro de lima, Edgar Martins de Oliveira e Wander do Prado Moura.
Voltaria ao pódio do Mundial em 1998, quando o Brasil organizou o Campeonato em Manaus. Desta vez, a seleção brasileira ganhou bronze, ficando atrás apenas de Quênia e Etiópia.
O fundista mineiro já era dono de quatro medalhas em Mundiais, uma no Pan e havia batido um recorde brasileiro, quando chegou a Berlim, para a disputa da maratona. Ronaldinho vinha de resultados consistentes e na estreia havia completado a maratona em 2:09:95, em Berlim mesmo, no ano anterior.
A prova foi no dia 20 de setembro de 1998, com 28 mil participantes. Apenas a segunda maratona de sua carreira. Ronaldo venceu com novo recorde mundial para os 42,195 km, em 2:06:05, superando em 45 segundos o recorde anterior, que era 2:06:05 do etíope Belayneh Dinsamo, feito dez anos antes, em Roterdã (HOL). A marca de Ronaldo continua sendo o recorde brasileiro e sul-americano.
A comemoração do resultado, na chegada, foi eternizada pelas “estrelinhas” dadas por Ronaldo no final do percurso, mostrando que tinha condições de correr mais ainda.
O início – Ronaldo era o mais novo, juntamente com o gêmeo Romildo, dos 11 filhos de Adejalme Gregório e Efigênia Custódio. Menino de origem humilde fez sua primeira corrida em 1987, no aniversário de Descoberto – viu um cartaz na porta da Prefeitura anunciando a competição. Foi segundo colocado dos 10 km e não parou mais de correr.
Atuou no Instituto Joaquim Cruz, em Taguatinga (DF), projeto do campeão olímpico Joaquim Cruz. Tem atividades com formação em atletismo de crianças e jovens.
Integra o Programa Ídolos Loterias Caixa do Atletismo.
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