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Corrida de Rua
A prova chega a edição de número 99, com Selo Ouro e Permit CBAt nº 32, recorde de inscritos, largada em ondas e brasileiros brigando com africanos por uma vitória que não vem desde 2010; as TVs Globo e Gazeta exibem a corrida neste dia 31 de dezembro, a partir das 7:30.
São Silvestre 2024 terá mais de 37 mil inscritos: recorde de participantes
(foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
A Corrida Internacional de São Silvestre, nesta terça-feira (31/12), último dia do ano em São Paulo (31/12), chega a sua 99ª edição com recorde de inscritos - mais de 37.000 corredores - largadas em ondas como novidade, Selo Ouro e Permit nº 32/2024 da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). As TVs Gazeta e Globo mostram a disputa dos 15 km pelas ruas e avenidas da cidade de São Paulo a partir das 7:30.
Mirella Saturnino, assim como os seus colegas da Associação Petrolinense de Atletismo (APA), de Pernambuco, fizeram um treinamento na altitude de Paipa, Colômbia. Mirella teve a companhia de Justino Pedro da Silva, Edson Amaro, Joílson Bernardo, Anastácia Rocha e José Márcio Leão.
Dentre os africanos o queniano Wilson Too, de 33 anos, 2º colocado na Meia Maratona de Bilbao 2024 (tem 1:00:57 como recorde pessoal na meia maratona, em 2017, na França) é um dos destaques, ao lado do ugandense Gizealew Ayana, de 21 anos, campeão da Maratona de Paris 2023 (seu recorde pessoal nos 21 km é de 59:39, na Polônia, em 2021).
A prova ainda terá os quenianos Wilson Mutua Maina, 3º na Volta da Pampulha de 2024, e Nicolas Kosgei, campeão da Maratona de São Paulo 2024, o etíope Maxwell Kortek Rotich, campeão da Maratona de Porto Alegre, além do tanzaniano Joseph Pang, vice-campeão da São Silvestre em 2022.
No pelotão feminino, são apontadas como destaques a etíope Kasanesh Baze (1:08:40 em Gante, na Bélgica, em 2023) e as quenianas Agnes Keino (1:08:47 em Copenhagen, na Dinamarca, em 2022) e Cynthia Chemweno (1:08:41 em Santa Pola, na Espanha, em 2023).
O percurso da São Silvestre tem largada na Avenida Paulista (entre as ruas Frei Caneca e Augusta), vai até o Centro histórico e volta para a Paulista pela subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio - difíceis quilômetros finais. Acaba em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900 da Avenida Paulista.
"É uma prova muito difícil. O atleta tem de saber correr, precisa estar bem preparado física e emocionalmente", comenta Marílson Gomes dos Santos, bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008), uma das mais tradicionais do mundo, e o único brasileiro tricampeão da Corrida Internacional de São Silvestre (2003, 2005 e 2010). "É difícil enfrentar a primeira parte do percurso que é muito rápida, desce muito rápido, se colocar bem no pelotão da frente, e ter força para a subida da Brigadeiro. Essa subida exige força demais", completa Marílson, top 8 na maratona (5º colocado) nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
O fundista brasileiro Ronaldo da Costa foi o vencedor da São Silvestre em 1994, quebrado uma sequência de oito vitórias consecutivas de estrangeiros. Seu feito completa 30 anos nesta dia 31 de dezembro. Ronaldo, mineiro de Descoberto, foi recordista mundial da maratona - o único recordista mundial do atletismo que o Brasil já teve. Ronaldo participou da Expo da São Silvestre, feira montada na Bienal do Parque Ibirapuera com atrações para os corredores e entrega de kits.
Na corrida deste ano, a divisão dos pelotões foi baseada nos paces (ritmo) informados pelos corredores no momento da inscrição. Os atletas podem consultar seu pelotão, antecipadamente, no site oficial, utilizando o CPF (www.saosilvestre.com.br)
A programação da prova terá início às 7:25, com os cadeirantes. Depois, na sequência, largam a elite feminina (7:40) e a elite masculina (8:05), os pelotões Premium, Cadeirantes com Guia e o Pelotão Geral, subdividido em três grandes bolsões, identificados pelas cores azul, verde e vermelho.
A Corrida de São Silvestre foi criada pelo jornalista Cásper Líbero em 1925, há cem anos, e se tornou a mais atraente corrida de rua do Brasil - só não foi realizada em 2020, por causa da pandemia da COVID-19.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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