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Roberto Gesta de Melo, uma vida de contribuição ao movimento olímpico, completa 80 anos

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Atletismo Brasil

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo marcou sua trajetória como dirigente da CBAt por 26 anos; foi também líder do Atletismo Sul-Americano, da Associação Ibero-Americana e integrou o Conselho da IAAF, atual World Athletics

POSTADO EM: 22/03/2025
Imagem de capa da notícia: Roberto Gesta de Melo, uma vida de contribuição ao movimento olímpico, completa 80 anos

Sebastian COE, presidente da WA, com Roberto Gesta de Melo, no Museu, em Manaus

(foto: Divulgação/CBAt)

O amazonense Roberto Gesta de Melo, ex-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), completa neste sábado (22/3) seus 80 anos de vida. Durante 26 anos – de 1986 a 2013 – esteve à frente da entidade, abrindo caminhos importantes como a participação de atletas medalhistas olímpicos nas Assembleias Ordinárias e Extraordinárias – o poder máximo da CBAt, com direito a voz e voto. A comunidade do Atletismo Brasil transmite os parabéns ao dirigente que muito contribuiu com o desenvolvimento da modalidade nesta data.

Outra marca indelével de sua gestão foi a assinatura do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal em 2001, dando início a programas mais profissionais para a realização de eventos nacionais, na preparação de atletas para competições internacionais. A CBAt, sob a gestão de Wlamir Motta Campos, conversa sobre a renovação do patrocínio com as Loterias Caixa para o ciclo olímpico dos Jogos de Los Angeles-2028.

A história de Roberto Gesta no esporte começou na Universidade do Amazonas, atual UFAM. Como acadêmico da primeira turma da Educação Física, ele foi presidente da Federação Amazonense Universitária de Desporto (FAUD). Depois comandou as federações estaduais de Vôlei, Tênis de Mesa e Atletismo, em ocasiões diferentes.

A experiência na administração do esporte levou o advogado amazonense à vice-presidência da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) por nove anos, antes de assumir a CBAt. No atletismo, além da Confederação, ele dirigiu também a Associação Ibero-Americana, a Federação Sul-Americana e integrou o Conselho da ex-IAAF, atual World Athletics.

Ex-superintendente de Esportes do Estado do Amazonas, Gesta orgulha-se de ter aberto as portas da entidade em suas Assembleias aos atletas medalhistas olímpicos, que votam em igualdade de condições com os representantes das 27 federações estaduais, aos principais clubes, às associações de treinadores e árbitros, num exercício democrático.

Entre as suas lembranças no comando da CBAt, estão as dificuldades financeiras no início do mandato. "No País do futebol, tivemos de impor uma modalidade que era praticamente desconhecida", disse Gesta. "O atletismo é o carro-chefe dos Jogos. Qualquer outra modalidade pode entrar e sair das Olimpíadas. O atletismo não. É uma modalidade extremamente nobre e cabia a nós fazer dela também assim considerada no Brasil."

Ele lembra que no início da gestão era uma luta diária. "Era enfrentar um leão a cada dia. Nós íamos adicionando com uma coisa a mais desse arcabouço que vinha sendo construído. Houve retrocessos, perdemos patrocínios, mudança políticas, os novos mandatários não entendiam o valor do esporte. Até que com o governo Lula as estatais passaram a patrocinar as diferentes modalidades de uma forma realmente bem resolvida."

Ao mesmo tempo em que exerceu as atividades como dirigente esportivo, Gesta se dedicou a colecionar relíquias olímpicas. Por 50 anos, ele construiu um acervo de mais de 70 mil peças, algumas de extrema raridade. Desde fragmento de calcário do Antigo Reino do Egito, de mais de 4.000 anos, ânforas da Grécia e Etrúria de cerca de 500 a.C, até medalhas, pôsteres, selos e outros itens de Jogos Olímpicos da Era Moderna.

https://museuinternacionaldoesporte.com/

As peças ficaram na Galeria RGM, ao lado de sua casa num condomínio da Zona Oeste de Manaus. Mas agora, por meio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), cerca de 10 mil peças da galeria estão expostas no Museu do Esporte Olímpico, na Arena da Amazônia, um dos cartões postais de Manaus. Entre livros, objetos olímpicos e muitas relíquias, estão à disposição da visita pública.

"Minha coleção abriga mais de 70 mil peças que foram reunidas ao longo do tempo e serviu de objeto de visitação e estudos, em minha casa, por especialistas do mundo inteiro. Inclusive, fizemos reuniões para estudar pontos relativos a controvérsias no esporte e que não estavam bem esclarecidas. Também publicamos várias obras sobre a história do esporte, um retrospecto sobre o Brasil tornar-se uma nação olímpica, entre outros, e isso perdura até hoje”, disse.

Mesmo com toda a contribuição dada por meio desses estudos, surgiu a necessidade de que o maior número de pessoas pudesse ter acesso a esses objetos e também às obras oriundas dessas pesquisas, foi quando surgiu a ideia de compartilhar esse material com toda a população e isso só foi possível por meio da parceria com o Governo do Amazonas.

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Marco La Porta, acompanhado do presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, agendaram visita a Gesta e ao Museu Olímpico, em Manaus, para o dia 10 de abril.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

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Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia

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