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Atletismo Brasil
Além de celebrar o seu dia no calendário, o Atletismo Brasil festeja a melhor campanha de sua história em um Campeonato Mundial da modalidade, na edição 2025, em Tóquio, no Japão: três medalhas, uma de ouro e duas de pratas, com Caio Bonfim e Alison dos Santos, o Piu.
Medalhistas de ouro em Mundiais e Olimpíadas ilustram a arte
O Dia do Atletismo é comemorado neste 9 de outubro, data muito especial para toda a comunidade atlética. O atletismo é uma das mais importantes modalidades olímpicas, considerada como de Classe 1 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), devido a sua importância histórica e técnica. Além de comemorar o seu dia no calendário, o Atletismo Brasil festeja a melhor campanha de sua história em um Campeonato Mundial de Atletismo, na edição 2025, em Tóquio, no Japão.
Na 20ª edição do Mundial foram conquistadas três medalhas: uma de ouro, com Caio Bonfim (CASO-DF) nos 20 km da marcha atlética, e duas de pratas, novamente com Caio Bonfim, mas nos 35 km, e com Alison dos Santos (Pinheiros-SP), nos 400 metros com barreiras.
O Brasil tem, agora, um total de 19 medalhas conquistadas em Mundiais ao ar livre. São três ouros (com Caio Bonfim, em Tóquio; Alison dos Santos, nos 400 metros com barreiras em Eugene-2022; e Fabiana Murer, no salto com vara em Daegu-2011), oito pratas e oito bronzes.
Em Olimpíadas, o Brasil tem 21 medalhas desde Atenas-1896. Nos Jogos Olímpicos Modernos, iniciados em Atenas-1896, o atletismo é o esporte com mais participantes, o que tem o programa mais extenso e o que distribui o maior número de medalhas. Por isso, todas as atenções desde já, estão voltadas para Los Angeles-2028.
"É dia de reconhecer a importância deste esporte em nossas vidas e na sociedade. Em nome da CBAt gostaria de expressar minha gratidão a todos os atletas, treinadores, árbitros, gestores de federações e clubes, demais profissionais, patrocinadores e entusiastas que contribuem para o desenvolvimento do atletismo no País e que nos ajudam direta ou indiretamente. Seu esforço e dedicação são fundamentais para o crescimento e sucesso deste esporte gigante!", afirmou Wlamir Motta Campos.
É esporte-base por utilizar movimentos primários: correr, andar, saltar, arremessar e lançar. A prática do atletismo corresponde aos movimentos naturais do ser humano. A origem está na história da vida humana no planeta. O homem já corria, saltava e lançava objetos na luta pela sobrevivência antes de criar artefatos como as flechas, de nadar ou montar a cavalo. As competições nasceram das habilidades desenvolvidas pelos homens há milhares de anos.
Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade uma única prova era disputada: uma corrida de aproximadamente 200 metros, que os gregos chamavam de stadium. Na primeira edição olímpica registrada, em 776 aC, o campeão foi Koroebus, da cidade grega da Élida. Apenas a partir da quinta edição dos Jogos Antigos é que foram acrescentadas outras disputas, também do atletismo, como os lançamentos do disco e do dardo, além do salto em distância.
O atletismo, como o conhecemos hoje, teve seu formato definido na primeira metade do século XIX, na Inglaterra. O primeiro campeão dos Jogos da Era Moderna, em Atenas-1896, foi o norte-americano James Connoly, no salto triplo. A prova já deu ao Brasil seis medalhas olímpicas, com Adhemar Ferreira da Silva - bicampeão olímpico (ouro em Helsinque-1952 e Melbourne-1956) -, Nelson Prudêncio e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo.
O primeiro medalhista do atletismo do Brasil foi José Telles da Conceição, no salto em altura, em Helsinque-1952. O primeiro ouro veio com Adhemar Ferreira da Silva, também em Helsinque.
Aída dos Santos foi a primeira mulher finalista olímpica (em Tóquio-1964) e Vanderlei Cordeiro de Lima, na maratona, levou o bronze em Atenas-2004 e também recebeu a medalha Pierre de Coubertain (reservada a heróis como ele que voltou a prova após ser derrubado). O Atletismo Brasil tem ainda o ouro olímpico em pista com Joaquim Cruz, nos 800 m, e a primeira mulher campeã olímpica numa prova individual Maurren Maggi, no salto em distância.
O esporte no País é conduzido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), que organiza os campeonatos nacionais de todas as categorias, dá apoio a campeonatos regionais, forma as seleções brasileiras nas competições internacionais, promove cursos, campings e clínicas para as várias especialidades atléticas, atua na formação - apoia 60 centrinhos em todo o Brasil - e faz os planos de preparação para os grandes eventos como Olimpíadas, Mundiais e Jogos Pan-Americanos.
A CBAt foi criada em 1977, depois da extinção da antiga CBD. Entrou em operação oficialmente em 1979. A entidade tem 27 federações filiadas, representando os 26 Estados e o Distrito Federal. O presidente do Conselho de Administração é Wlamir Motta Campos, o medalhista olímpico Edson Luciano Ribeiro é o vice-presidente e o diretor executivo é Cláudio Castilho.
"É uma honra, um privilégio, um orgulho estar presidente da CBAt. O atletismo é sonho, superação, suor, vitória, resiliência, é externar o melhor de nós, usar o corpo como uma ferramenta fantástica, perfeita, e levá-lo ao limite", completou Wlamir Motta Campos.
As Loterias Caixa e a Caixa são patrocinadoras máster do Atletismo Brasil.
Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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