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Gianetti Sena Bonfim: Melhor Treinadora do Ano do Prêmio Brasil Olímpico

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Atletismo Brasil

Gia fecha 2025 com o ouro e a prata conquistadas pelo seu atleta e filho Caio Bonfim no Mundial de Tóquio e disse que se sente honrada ao representar as "mulheres que têm de brigar muito mais para chegar onde querem". Diego Guimarães Ribeiro, do taekwondo, é o Melhor Treinador do Ano.

POSTADO EM: 08/12/2025
Imagem de capa da notícia: Gianetti Sena Bonfim: Melhor Treinadora do Ano do Prêmio Brasil Olímpico

Gianetti Bonfim 'compartilha' a medalha do Mundial de Caio

(foto: Fernanda Paradizo/CBAt)

A treinadora Gianetti Oliveira Sena Bonfim é a Melhor Treinadora do Prêmio Brasil Olímpico 2025, um reconhecimento pelo trabalho que rendeu ao Brasil as medalhas de ouro nos 20 km e a de prata nos 35 km marcha atlética no Mundial de Atletismo de Tóquio, Japão. Diego Guimarães Ribeiro, do taekwondo, é o Melhor Treinador do Ano - levou Henrique Marques ao tetracampeonato nacional e ao ouro no Mundial de Wuxi, China. 

A cerimônia de entrega será realizada nesta quinta-feira (11/12), às 19 horas, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, uma noite de gala reunindo a comunidade esportiva do Brasil.

"Me sinto imensamente feliz. Eu que sou mulher e trabalho com a marcha atlética vou representar todas as mulheres do Brasil que, de alguma forma, têm de brigar muito mais que todo mundo para chegar onde querem", disse Gianetti sobre o PBO.

Gia, como é conhecida pela comunidade atlética, já foi Treinadora do Ano do Atletismo duas vezes, em 2023 - com Darci Ferreira - e em 2024, quando Caio Bonfim e ela ganharam juntos a inédita medalha de prata olímpica nos Jogos de Paris 2024 nos 20 km marcha atlética.

Hoje treinadora consagrada, Gianetti tem uma trajetória vitoriosa com o filho Caio Bonfim - que inclui quatro medalhas em Mundiais (Londres-2017, Budapeste-2023 e Tóquio-2025), uma medalha olímpica (Paris-2024) e recordes.

Gianetti nasceu em 13 de março de 1965, em Sobradinho, Distrito Federal. Foi marchadora e é  advogada. Ela também conduz outros atletas da marcha atlética no CASO, o Clube de Atletismo de Sobradinho, no Distrito Federal – divide as funções com o marido, gestor e também treinador João Evangelista Sena Bonfim. "Me vi tão envolvida com o esporte, o atletismo e a marcha atlética que deixei minha profissão de origem, mas sou apaixonadíssima pelo direito."

Na marcha foi recordista nacional, campeã ibero-americana e sul-americana, tem oito títulos brasileiros e disputou quatro Copas do Mundo. "O Sena que falou para eu fazer a marcha atlética. Ganhei, nunca mais sai, me apaixonei e competi dos 29 aos 43 anos no alto rendimento." Em 2007 era a melhor do Brasil quando encerrou a carreira por causa de uma hérnia de disco.

Começou aos 16 anos - corria 800 m e 1.500 m e depois 5 mil, 10 mil, meia maratona e maratona. A marcha veio após o nascimento de Caio. "Ia ter umas competições em Brasília, nós só podíamos botar dois por prova e já tinham duas meninas nos 5 mil e 10 mil. Mas na marcha atlética não tinha ninguém. O Sena me convidou para participar, me aventurar. Fiz e ganhei os 3.000 m, com 26 anos", comenta Gianetti, que demorou para decidir o que faria porque o filho Caio tinha sete meses e problemas de saúde. "Quando ele fez 3 anos e parou de ficar doente, fui treinar de verdade na Funilense, que depois virou BM&F, acolhida pelo Sérgio Coutinho Nogueira. E aí foi até o fim no alto rendimento."

"Por muito anos conciliei as funções de mãe, atleta e advogada. Quando o Caio surgiu como atleta de marcha tive de estudar, adquirir meu CREF, me profissionalizar. Vieram outros atletas, o Sena fundou o CASO e a gente iniciou essa parceria na qual me vi totalmente envolvida", disse Gia, que também é avó de Miguel, Theo e Manuel, os três filhos de Caio Bonfim com Juliana, e mãe de Paulo.

EMOÇÕES - Sobre suas maiores emoções como treinadora Gianetti vai logo falando da primeira medalha do Caio em um Brasileiro, quando se qualificou para ir para a Copa Pan-Americana de Marcha e depois para o seu primeiro Mundial de Atletismo (foi o 12º). "São muitas as emoções que ficam guardadas na mente, de ser treinadora do meu filho, acompanhar a evolução, chorar e rir juntos. A consagração do treinador é a mesma consagração do atleta." A medalha olímpica de Paris, com certeza, e as medalhas dos mundiais são inesquecíveis. "Nossa e fechando com essa medalha de ouro a de prata no 35 em Tóquio. Viram um vídeo meu? Me lancei no chão ajoelhada e chorei quando meu filho estava cruzando aquela linha de chegada para ser campeão do mundo. Então, definitivamente, essa é a linha de emoção."

As Loterias Caixa e a Caixa são patrocinadoras máster do Atletismo Brasil.

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